sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Paz Perfeita


    Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram.
   
    O Rei observou e damirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve que escolher entre ambas.
    
    A primeira era um lago muito tranquilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com sublimes nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela reflectia a paz perfeita.
   
   A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico.
    
    Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho.

   Paz perfeita. Qual pensas que foi a pintura vencedora? O rei escolheu a segunda. Sabes porquê? "Porque", explicou o rei: "paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor." "Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração."

"Este  é o verdadeiro significado da paz!"

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